A ordem de serviço digital é uma solução que tem transformado a forma como empresas gerenciam suas operações de campo. Seja para técnicos, instaladores, promotores ou equipes de manutenção, digitalizar esse processo garante mais controle, agilidade e qualidade na entrega dos serviços.

Neste guia completo, você vai entender o que é a ordem de serviço digital, como ela funciona, quais as vantagens reais sobre o modelo em papel, e como implantá-la na sua empresa para alcançar alta performance operacional.

O Que é a Ordem de Serviço Digital?

A nova ordem de serviço digital é um documento eletrônico que formaliza e organiza a execução de tarefas por equipes externas. Ela substitui a versão em papel, permitindo que todo o processo, da emissão à conclusão, ocorra de forma centralizada, automatizada e acessível em tempo real.

  • Esse tipo de OS é usado para:
  • Manutenções corretivas ou preventivas;
  • Instalações técnicas;
  • Entregas operacionais;
  • Suporte ao cliente;
  • Auditorias ou inspeções em campo.

Ao utilizar um sistema de OS digital, sua empresa registra informações como cliente, local, tipo de serviço, data, técnico responsável, fotos, assinatura digital, checklist, formulários e muito mais, tudo em um único ambiente online, com acesso via computador ou aplicativo móvel.

Por que a ordem de serviço digital é essencial para equipes externas?

A digitalização do processo de OS vai muito além da eliminação do papel. Ela impacta diretamente na produtividade da equipe, na qualidade do atendimento e no controle que o gestor tem sobre a operação. Veja os principais ganhos:

  • Comunicação mais clara e sem ruídos entre gestor, técnico e cliente;
  • Acompanhamento em tempo real da execução de cada serviço;
  • Redução de erros, atrasos e retrabalhos;
  • Maior transparência com o cliente, que pode acompanhar prazos e receber comprovantes digitais;
  • Planejamento mais inteligente, com base em dados reais de tempo, esforço e deslocamento.

Diferença Entre Ordem de Serviço Tradicional e Digital

A transformação digital impactou diretamente a forma como as ordens de serviço são criadas, distribuídas e executadas. Se antes tudo era feito no papel, hoje o formato digital permite controle total da operação com muito mais agilidade e economia.

Veja a comparação abaixo:

AspectoOS Tradicional, em papelOS Digital
CriaçãoManual, sujeita a erros, impressões e retrabalhoRápida, com templates e preenchimento automático
Acesso às informaçõesLimitado, físico e sujeito a extraviosEm tempo real, por qualquer dispositivo
MobilidadeRequer transporte físico dos papéisTudo feito por app ou sistema, com registro em campo
ComunicaçãoLenta, com risco de ruídosInstantânea, com notificações automáticas
CustosAlto com papel, impressão e retrabalhoReduzidas, com menos erros e mais controle
Análise de dadosManual, com compilação difícilAutomática, com relatórios e indicadores

Como Migrar do Papel para o Digital

Migrar para uma ordem de serviço digital exige planejamento e organização. A seguir, veja os passos recomendados para realizar essa mudança com sucesso:

  1. Mapeie o processo atual e identifique gargalos;
  2. Escolha uma plataforma que atenda à sua operação em campo;
  3. Crie templates padronizados, com campos essenciais e checklists;
  4. Capacite a equipe para usar o sistema com eficiência;
  5. Implemente de forma gradual, acompanhando os resultados;
  6. Faça ajustes constantes com base no feedback dos usuários e nos indicadores de desempenho.

Como Fazer uma Ordem de Serviço?

Criar uma Ordem de Serviço Digital não precisa ser complicado. Com o sistema certo e um processo padronizado, tudo pode ser feito em poucos cliques. A seguir, veja como funciona cada etapa.

Criação e emissão pelo sistema

A criação começa no sistema de gestão, com base em um modelo padronizado. O gestor preenche os dados básicos como cliente, tipo de serviço, local e responsável.

Com templates pré configurados, é possível evitar erros e ganhar tempo no preenchimento.

Distribuição automática e notificações

Assim que criada, a OS pode ser enviada automaticamente ao técnico responsável. Notificações por app ou e-mail ajudam a garantir que todos estejam informados.

Também é possível avisar o cliente sobre a visita agendada ou mudanças no atendimento.

Execução e registro em campo

Durante o atendimento, o técnico acessa a OS pelo celular e registra tudo em tempo real: início e fim, fotos, assinaturas, localização e checklist.

Esse registro digital gera evidências e agiliza o fechamento da OS.

Fechamento e feedback do cliente

Ao finalizar a tarefa, o técnico encerra a OS no sistema. O gestor pode revisar e o cliente pode dar um feedback, confirmar a entrega ou apontar melhorias.

Quais Informações Deve ter uma Ordem de Serviço?

Uma boa ordem de serviço precisa ser completa, clara e funcional. Isso exige definir campos obrigatórios e complementares que ajudem na execução e na gestão:

Dados essenciais

Esses campos não podem faltar em nenhuma OS:

  • Nome e dados do cliente;
  • Endereço do serviço;
  • Tipo de atendimento;
  • Técnico responsável;
  • Data e hora da visita;
  • Status da OS (pendente, em andamento ou concluída.

Campos complementares

Além dos dados básicos, é importante registrar:

  • Fotos do serviço;
  • Assinaturas digitais;
  • Observações específicas;
  • Geolocalização da visita;
  • Anexos e documentos.

Checklist Digital Integrado à OS

O checklist ajuda a garantir que nenhum item importante seja esquecido. Ele pode incluir:

  • Verificações de segurança;
  • Testes de funcionamento;
  • Itens obrigatórios conforme normas técnicas;
  • Confirmações do cliente.

Como Padronizar a Ordem de Serviço

Padronizar as ordens de serviço traz mais consistência, qualidade e facilidade na análise de dados. Isso também reduz a curva de aprendizado de novos colaboradores.

Por que padronizar é fundamental

A padronização traz os seguintes benefícios:

  • Melhora a comunicação entre áreas;
  • Evita falhas por esquecimento ou preenchimento incorreto;
  • Facilita a digitalização e automação do processo;
  • Permite análise comparativa de desempenho.

Passos para padronizar

Para padronizar sua OS, siga estes passos:

  1. Levante todos os tipos de serviços executados;
  2. Crie modelos específicos para cada tipo;
  3. Defina campos obrigatórios e checklist;
  4. Treine a equipe para seguir o padrão;
  5. Avalie os resultados e faça melhorias contínuas.

Modelo Gratuito para Baixar

Você pode usar um modelo pronto como base e adaptá-lo para sua operação.

Tipos de Ordem de Serviço

Existem diversos tipos de ordem de serviço, e cada um cumpre uma função específica dentro da operação de equipes externas. Entender essas diferenças é essencial para categorizar corretamente os atendimentos, alocar melhores os recursos e adotar estratégias mais eficientes de planejamento e execução.

A seguir você verá os principais tipos de OS utilizados na gestão de campo, com exemplos práticos que ajudam a aplicar cada um de forma eficaz.

Ordem de Serviço Corretiva

A OS corretiva é acionada quando há um problema real que já causou impacto na operação ou no cliente. É o tipo mais comum em empresas de manutenção e suporte técnico.

Exemplos práticos:

  • Conserto de ar condicionado com vazamento;
  • Substituição de equipamento queimado;
  • Correção de erro em instalação mal feita.

Características principais:

  • Exige resposta diária;
  • Costuma ter maior urgência e impacto no cliente;
  • Gera mais custo se não for bem controlada.

Dica: monitorar a frequência de OS corretivas ajuda a identificar falhas no processo ou necessidade de ações preventivas.

Ordem de Serviço Preventiva

A OS preventiva é programada com o objetivo de evitar falhas futuras. É muito utilizada em setores que lidam com ativos físicos, equipamentos ou contratos de manutenção recorrente.

Exemplos práticos:

  • Revisão trimestral de geradores;
  • Verificação preventiva de sistemas de alarmes
  • Limpeza técnica de equipamentos industriais.

Características principais:

  • Reduz risco de falhas inesperadas;
  • Permite melhor planejamento de equipe e logística;
  • Ajuda a prolongar a vida útil de equipamentos e instalações.

Dica: integrar as OS preventivas a um calendário fixo facilita a automação desse processo e evita esquecimentos.

Ordem de Serviço de Instalação ou Entrega Técnica

Esse tipo de OS é voltado para atividades que envolvem implantação ou configuração de novos equipamentos e soluções. Normalmente, exige cuidado extra na documentação técnica e validação pelo cliente.

Exemplos práticos:

  • Instalação de internet corporativa;
  • Montagem de equipamento em campo com ativação de software;
  • Entrega técnica de máquinas com teste de funcionamento.

Características principais:

  • Envolve várias etapas e geralmente checklist técnico;
  • Pode exigir treinamento no local ou orientação para o cliente;
  • A documentação deve ser rigorosa, pois envolve início de garantias e contratos.

Dica: registre tudo com fotos, assinaturas e checklists, essas evidências são essenciais em entregas técnicas.

Outros tipos de ordem de serviço para equipes externas

Além das três principais citadas acima, existem outras variações de OS que podem ser aplicadas conforme a natureza da operação da empresa. Conheça algumas:

Ordem de serviço de Inspeção ou Vistoria

  • Utilizada para avaliar condições técnicas, de segurança ou conformidade;
  • Como em áreas como construção civil, elétrica e telecomunicações;
  • Pode antecede uma OS corretiva ou preventiva.

Ordem de serviço de suporte técnico

  • Voltada para atendimento ao cliente, especialmente em empresas de tecnologia ou automação;
  • Pode ser feita presencialmente ou como parte de um atendimento híbrido, remoto + campo.

Ordem de serviço de auditoria ou verificação de qualidade

  • Realizada por supervisores ou auditores da empresa para garantir padrões de qualidade e conformidade;
  • Pode incluir inspeção de serviços executados por terceiros ou equipes próprias.

Ordem de serviço recorrente

  • Atendimentos que ocorrem com frequência definida por contrato, seja diária, semanal ou mensal;
  • Muito comum em contratos de limpeza técnica, manutenção de facilities ou serviços de rotina.

Benefícios da ordem de serviço digital na sua operação

Ao implementar uma OS digital, sua empresa colhe uma série de vantagens imediatas e de longo prazo:

  • Aumento da produtividade: menos tempo perdido com burocracia ou papelada;
  • Redução de erros e retrabalho: com preenchimento guiado, checklist e fotos;
  • Corte de custos operacionais: fim do papel, do transporte de formulários e do retrabalho;
  • Transparência com o cliente: envio de comprovantes e possibilidade de feedback digital;
  • Organização total da operação: tudo salvo e centralizado, com histórico acessível;
  • Visão gerencial: relatórios e dashboards para tomada de decisão com base em dados.

Desafios na Gestão de Ordens de Serviço: o que Atrapalha a Operação?

Mesmo com processos definidos, muitos gestores enfrentam obstáculos no dia a dia para manter a eficiência da equipe externa. Conhecer esses desafios, e como evitá-los, é fundamental para garantir que a ordem de serviço realmente funcione como ferramenta de controle.

1 – Falhas na comunicação

Um dos principais pontos de atrito nas equipes externas e a falta de alinhamento entre quem emite a OS e quem executa. Informações incompletas, instruções vagas ou mudanças de última hora podem gerar:

  • Execuções erradas ou incompletas;
  • Atrasos por falta de entendimento do que deve ser feito;
  • Insatisfação do cliente, que percebe a desorganização.

Soluções como checklist, campos obrigatórios e notificações em tempo real ajudam a evitar esses ruídos.

2 – Dificuldade de priorização e controle de prazos

Quando há muitas ordens de serviço abertas e nenhuma hierarquia definida, a equipe pode perder o foco nas tarefas mais importantes. Além disso, sem um sistema que controle os prazos de cada OS, atrasos passam despercebidos até se tornarem críticos.

Organizar as OS por urgência e complexidade, com alertas de vencimento, ajuda a manter tudo sob controle.

3 – Baixo nível de organização e padronização

Cada técnico preenche a OS de um jeito, anota informações soltas em papel, esquece de coletar assinatura ou não registra o horário corretamente.

Sem padronização, a gestão fica cega. Por isso, é essencial criar modelos e processos que todos sigam, e que sejam fáceis de usar.

4 – Resistência à mudança e à tecnologia

Mudar o formato da OS (do papel para o digital, por exemplo) pode gerar resistência, especialmente entre profissionais acostumados com métodos antigos.

Essa resistência só é superada com capacitação, envolvimento da equipe e demonstração clara dos benefícios práticos da mudança.

5 – Imprevistos em campo

Mesmo com tudo planejado, o trabalho externo está sujeito a imprevistos: trânsito, ausência do cliente, problemas no local, clima adverso, falhas técnicas, entre outros. Esses fatores podem prejudicar a execução da OS, e o desafio está em registrar e reagir rapidamente.

Indicadores de Desempenho: Como Medir a Eficiência das Ordens de Serviço

Gerenciar ordens de serviço sem acompanhar indicadores é como dirigir no escuro. Os KPIs (Key Performance Indicators) mostram o que está funcionando, onde estão os gargalos e como melhorar a operação. 

Quando bem monitorados, esses dados ajudam o gestor a tomar decisões mais rápidas, baseadas em fatos, e não em achismos.

A seguir, veja os principais indicadores que não podem faltar no acompanhamento das suas ordens de serviço:

1 – Tempo médio de atendimento

Este KPI mostra quanto tempo, em média, a equipe leva para atender uma ordem de serviço, desde a emissão até a conclusão. Ele ajuda a avaliar a agilidade do time e a eficiência dos processos. 

Se o tempo for muito alto, pode indicar sinais vermelhos ao gestor, que pode observar se não existem gargalos no processo, se a roteirização está sendo feita corretamente e onde estão sendo alocados os recursos.

2 – Taxa de retrabalho

Esse indicador revela o percentual de ordens que precisam ser refeitas – seja por erro, execução incompleta ou falha no atendimento.

Uma taxa alta de retrabalho normalmente aponta para:

  • Falta de clareza nas instruções da OS;
  • Ausência de checklist ou padrão de execução;
  • Pressa para encerrar serviços sem a devida verificação.

Além de aumentar os custos, o retrabalho compromete a credibilidade da equipe perante o cliente.

3 – Cumprimento de prazos e SLAs

Cada ordem de serviço deve respeitar um prazo, seja definido internamente ou em contrato com o cliente. Acompanhar o percentual de OS finalizadas dentro do prazo ajuda a entender a eficiência e o compromisso da equipe.

Quando as metas não são cumpridas, as consequências incluem:

  • Quebra de contratos ou penalidades;
  • Insatisfação do cliente;
  • Aumento no tempo de ciclo dos serviços.

Ter visibilidade sobre isso permite agir preventivamente e priorizar o que está em risco.

4 – Volume de ordens executadas por período

Saber quantas OS foram concluídas em um determinado intervalo mostra a capacidade produtiva da equipe, e ajuda a prever demandas futuras.

É um KPI simples, mas poderoso para:

  • Dimensionar equipes de forma estratégica;
  • Evitar sobrecarga ou ociosidade;
  • Definir metas reais escaláveis.

Além disso, é possível cruzar esse dado com outros indicadores, como tempo médio ou taxa de retrabalho, para entender a eficiência de cada técnico ou região.

5 – Satisfação do cliente

Nenhum indicador é mais direto do que a percepção do próprio cliente sobre o atendimento. Coletar esse feedback de forma padronizada ao fim de cada OS (com nota ou comentário) permite:

  • Medir a qualidade real do serviço entregue;
  • Identificar técnicos que se destacam ou que precisam de apoio;
  • Agir rapidamente em caso de insatisfação.

Esse indicador de satisfação do cliente também reforça o compromisso da empresa com a excelência no atendimento.

Boas práticas para adotar a ordem de serviço digital com sucesso

  • Escolha um sistema de gestão de equipes com interface simples e intuitiva;
  • Dê preferência a soluções com funcionamento offline e sincronização automática;
  • Mantenha seus templates atualizados;
  • Capacite a equipe continuamente;
  • Use os dados coletados para gerar insights e tomar decisões estratégicas.

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A ordem de serviço digital não é apenas uma modernização de processos — é uma mudança de patamar na forma como sua equipe opera. Com mais controle, agilidade, visibilidade e economia, ela se torna um diferencial competitivo para empresas que lidam com serviços em campo.

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Autoridade no Brasil sobre produtividade de equipes externas, o Engenheiro que aumentou a produtividade em mais de 1000 empresas que aplicaram o método Contele Teams